quinta-feira, 17 de junho de 2010

Mentiroso compulsivo


Há quem diga mentiras por caridade.
Há quem minta por hábito.
Há quem diga meias verdades.
E também há quem diga sempre a verdade.

Existem varias formas de mentira, além destas, um outro tipo de mentira: as provenientes do chamado mentiroso compulsivo, que mente sistematicamente e sem razão para o fazer.
Aqui estamos já a lidar com alguém para quem a mentira assume contornos de dependência.
A mentira torna-se um vício, já que é dita de forma compulsiva, ou seja, o mentiroso tem consciência que está a mentir mas não consegue controlar esse impulso.
Ao mentir sistematicamente, o mentiroso compulsivo provoca grande sofrimento naqueles que lhe estão próximos, tornando infernal o ambiente daqueles que lidam com ele diariamente.
O mentiroso compulsivo geralmente é muito inteligente. E tem problemas de auto-estima, sentimento de inferioridade. “Ele não tem muita autoconfiança e quando engana as pessoas sente-se mais forte”, completo. Uma coisa é certa – pelo menos unânime entre os especialistas: a verdade é a base da sanidade mental.
Muitas vezes vista como inocente chacota das quais nenhum ser humano escapa, a mentira pode causar tragédias, lesar relações humanas
A situação é, no entanto, passível de tratamento ao nível da psiquiatria e psicologia clínica.
O primeiro passo, tal como em outro tipo de vícios, é a pessoa assumir que mente deliberadamente e que precisa de ajuda para se libertar de algo que lhe tem vindo a estragar e prejudicar a vida.

“A psicóloga paulista Olga Tessari afirma que há vários motivos que levam um sujeito a não dizer a verdade. “Há os que mentem para mostrar status diante dos colegas, evitar sofrimento, não ser punido ou não causar sofrimento a outros.” O problema, segundo ela, é quando o mentiroso vive em função das suas inverdades. “Ele sofre para evitar que a mentira seja descoberta, cria situações e outras histórias para sustentar e se torna vigilante contínuo de si mesmo.” Esse estado permanente de stress, a longo prazo, pode até causar doenças como câncer ou úlcera. Mas, segundo Denise Gimenez Ramos, nenhuma mentira é eterna. Se ninguém descobre a verdade, muitas vezes o mentiroso não suporta a auto pressão e inconscientemente dá um jeito de contá-la. Pode demorar, mas um dia a casa cai.”
(ajuda emocional, escrito por fonte)

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