no meu lugar o vazio
não sentes mais meu calor
nem as palavras de amor
somente o imenso frio.
Negrume de noite perdida
Sem luar para te guiar
Assim vai ser tua vida
Solitária sem amar.
Angel
Amor que morre
O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!
Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...
Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.
E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir!
Florbela Espanca
O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!
Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...
Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.
E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir!
Florbela Espanca
muito bem T.C
ResponderEliminargostei do teu cantinho!
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É o equilíbrio do teu corpo
A beleza da tua suavidade
Os teus desejos,
A inocência da tua maldade
Que me despertam.
Tu és o símbolo do efémero
Que eu desejo guardar.
Tu és o mármore esculpido
Que mesmo depois de possuído
Continua fresco e deslizante.
Tu és a mulher peregrina
Que estando escrita na minha sina
És primavera, outono e amante.